I miss my old times .

meus pés não tocavam o chão quando eu me sentava, vestia minhas roupas sem me importar, caia no chão, chorava e me levantava pra cair de novo, sorria pra quem sorrisse pra mim, superava tudo sem me importar com o que viria, calçava os sapatos de salto alto desejando virar adulta pra poder usar corretamente, hoje, por mais incrível que pareça, odeio salto alto. a alegria de poder ler minhas primeiras palavras, nunca voltará. a sensação ilustre de poder desenhar casas sem telhados e janelas de todas as formas, nunca mais será a mesma. o sentimento tão "maternal" que tive com minhas bonecas, só vou poder, talvez, sentí-lo daqui uns anos, longos anos. a insegurança ao andar pela primeira vez de bicicleta, sem rodinhas, não tem substituição.

é, realmente eu sinto falta da minha infância, tudo por que vivi todas essas experiências intensamente, sem ligar para o futuro. hoje, não consigo realizar nada sem pensar nas consequências que virão. talvez agora, esta seja minha pior inimiga, a preocupação.

7 months and 7 days .

para que eu complete minha idade tão esperada. meus quatorze anos, como será que vai ser? será que vou realmente realizar meu sonho nessa idade? minhas metas de completar o ensino fundamental vão se concluir? e quais serão meus obstáculos? ai, que medo do que está por vir.
sim, sete é meu número da sorte. mas isso não indica nada. hoje o dia não foi uma grande maravilha, o que me garante que daqui esse tempo todo será?
eu temo meu futuro, temo tudo que posso passar.
mesmo eu estando aqui, viva, tenho sorte. mesmo eu não estando passando por dificuldades agora, tenho sorte.
mas não entendo de onde virão minhas vitórias, parece que não mereço mais. por mais que eu queira me dedicar ao que mais me importa nos dias de hoje, eu não consigo. porque estudar tem que ser tão difícil?
não sei em que ou quem me apoiar {cont}

seven days .

Sexta-feira, 30 de abril de 2010,
foi um sonho tudo o que vivi nesse dia. estar ali, ao lado de todos. nada foi mais real do que aquela sensação. parecia que todos eles pularam da televisão, e de repente estavam tão perto de mim. Maria Gabriela, Peche, Micaela, Milena e Willy, essas pessoas me alegraram na noite do dia 30/04. Me animaram, me colocaram pra cima, me mostraram que devemos realmente acreditar nos nossos sonhos. Ah, o que parecia tão impossível, foi realizado. Estive no mesmo lugar que eles. Pude acreditar em mim. Nossa, foi tudo maravilhoso. Chorei muito, muito, pois sabia que aquele momento NUNCA poderia voltar. E o que demorava pra chegar, em poucos minutos acabou. As vezes acho que a melhor sensação é a ansiedade. As expectativas, os desejos ...
Mas a realização ultrapassa qualquer vontade.